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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

DETERMINAR O TEMPO DA VINDA DE JESUS


"Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém." Apocalipse 1: 7

Ao concluirmos um estudo sobre a volta de Jesus, durante uma aula de História Eclesiástica, um de meus queridos alunos levantou-se e indagou:

- Mestre imagino que o Sr. vai di­zer que em breve - insistiu ele. - Em breve quer dizer muito logo, imediatamente. Essa não deve ser a expressão correta?

Quão breve é em breve? Qual justi­ficativa teremos para estimular futuros irmãos dizendo que a  segunda vinda de Cristo ocorrerá em breve?


Naturalmente, esta espera da volta de JESUS iniciou-se com sua subida ao céu nas nuvens despedindo-se de Seus dícipulos. Jesus advertiu explicitamente que Sua vin­da tardaria:

5. "E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram".
(Mateus 25:5).

Que a tardan­ça se tornaria uma tentação à infideli­dade:

25. "Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?"
26. "Porquanto, se não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?"
45. "Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
46. virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis".
(lucas 12: 25 - 26  e  45 -46).

Que as  tentativas de determinar o tempo da Sua vinda seriam inúteis:

36. "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai".
(Mateus 24: 36).

Assim na parábola das dez virgens JESUS nos deixa um exemplo digno de ser avaliado, pois ELE tomou dos costumes das núpcias dos judeus e com esta parábola explicou sobre o grande dia da Sua volta como Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Qual a natureza do cristianismo hoje? Como cristãos professamos ouvir e seguir a voz de Cristo, honrá-lo e estarmos à espera de sua segunda vinda. Os cristãos sinceros são representados pelas virgens prudentes, e os falsos cristãos ou os não cristãos são representados pelas virgens néscias.
São estas virgens néscias verdadeiramente sábias ou néscias? Os que assim agem nos assuntos de sua alma, sabem que o noivo vai passar por ali, tem conhecimento de causa, encheram suas lâmpadas de óleo, têm a mesma disposição que as outras cinco que estão misturadas entre elas? Hoje muitos têm uma lâmpada, como as dez virgens, todas tinham a lâmpada, todas tinham o conhecimento do noivo, todas sabiam que o noivo iria passar por ali, porém estes nécios em seus corações não têm o conhecimento sadio nem a resolução, que são necessários para levá-los através dos serviços e das provas do estado presente. Seus corações não foram providos de uma disposição santa pelo Espírito de D'US que cria de novo. A luz dos homens deve brilhar ante os homens em boas obras; mas é pouco provável que isto se faça por muito tempo, a menos que exista um princípio ativo de fé em Cristo e amor por nossos irmãos no coração.
Todas dormira. Hoje é diferente?

A demora representa o espaço entre a conversão verdadeira ou aparente destes professantes crentes na vinda de Cristo, para levá-los pela morte ou para julgar o mundo. Mas ainda que Cristo demore mais do que os nossos dias, não demorará mais do tempo devido. As dez virgens mantiveram acesas suas lâmpadas, todas tinham azeite em suas lâmpadas o suficiente para o tempo da passagem do noivo, mas não ficaram acordadas. Todas dormiram, dormindo não creram que precisavam de azeite de reserva. Muitos são os cristãos que ficam omissos e negligenciam sua atuação. Os que se permitem a esperar pra manhã o seu renunciar ao mundo e não evitam dormir; portanto este é o começo do deteriorar sua vida espiritual.
Meus queridos, se ouvir um chamado: PREPARA-TE..., saiam a recebê-lO; é um chamado para os que estão preparados. A notícia da vinda de Cristo é o chamado para sair para recebê-lO, aí vem o Noivo... Este chamado, "PREPARA-TE..." vai acordá-los. Ainda os que estejam preparados da melhor forma para encontra-se com o Teu D'US, tens um trabalho a fazer para estar verdadeiramente preparados: 
13. "Nós, porém, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e uma nova terra, nos quais habita a justiça".
14. "Pelo que, amados, como estais aguardando estas coisas, procurai diligentemente que por ele sejais achados imaculados e irrepreensível em paz";
(2° Pedro 3: 13 - 14).
 
Estes dias serão dias que antecedem a volta de Jesus, serão dias de busca e de perguntas; leva-nos a pensar como seremos achados então.

Alguns levaram óleo para abastecer suas lâmpadas antes de sair, estes estaram preparados. Os que não alcançam a graça verdadeira certamente acharão sua falta em um ou em outro momento. Uma profissão externa pode alumiar a um homem neste mundo, mas as fumaças do vale da sombra da morte extinguirão sua luz. Os que serão salvos devem ter graça própria; e os que têm mais graça não têm nada que poupar. O melhor necessita mais de Cristo. enquanto a pobre alma alarmada se dirige, no leito do enfermo, ao arrependimento e à oração com espantosa confusão, vem a morte, vem o juízo, a obra é desfeita, e o pecador é destruído para sempre. Isto provém de não terem percebidos a necessidade de saírem para comprar mais óleo, quando deviam ter comprado, obter graça quando deviam ter obtido.

Os que irão ao céu, são unicamente aqueles, que estão sendo preparados para o céu aqui na terra. O súbito da morte para o ser humano e/ou da chegada de Cristo a nós não perturbará nossa felicidade se nós estivermos preparados.

A porta está se fechando. Muitos procurarão serem recebidos no céu quando já será tarde demais. A vã confiança destes nécios loucos vão levá-los para longe das expectativas de felicidade. A convocatória inesperada da morte pode alarmar o cristão, mas, procedendo sem demora o acender de suas lâmpadas, suas graças costumam brilhar mais forte; enquanto a conduta daqueles simples professantes mostra que sua lâmpada está se apagando e será tarde para comprar óleo. Portanto, vigiem, preparem-se... atendam o assunto de suas almas. Estejam preparados no temor do Senhor.

Na verdade ninguém, a não ser D'US, sabe quando acontecerá a volta de Jesus. O Senhor enfatizou em:
6. "Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?"

7. "Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua exclusiva autoridade". 
(Atos 1: 6 - 7).
Precisamos distinguir claramente entre fatos, suposições e especulações. É fato que Jesus voltará. A suposição é que ELE virá muito em breve. Mas seria especulação tentar marcar a data da Sua volta.

45. "Mas, se aquele servo disser em teu coração: O meu senhor tarda em vir; e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se,
46. virá o senhor desse servo num dia em que não o espera, e numa hora de que não sabe, e cortá-lo-á pelo meio, e lhe dará a sua parte com os infiéis".
47. "O servo que soube a vontade do seu senhor, e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos açoites.”
 (Lucas 12: 45).

Também não devemos fazer tentativas de determinar o tempo da vinda do Senhor, isto é inútil:

36. "Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai". 
(Mateus 24: 36).

A Igreja como um todo nem sempre aceita o conselho bíblico da Volta de JESUS. Poucos têm  aderido a este conselho, embora alguns indivíduos ocasionalmente se empenhem em especulações extra-oficiais acerca da data do Segundo Advento. Existe uma razão teológica sólida para que nenhum período es­pecífico de tempo se estenda até a Segunda Vinda de Cristo. É o tema do grande conflito, o conceito de que um conflito cósmico entre Cristo e Satanás está sendo encenado no pal­co da história da humanidade quanto ao caráter de D'US e da Sua lei.

Os costumes de marcar uma data para a volta de JESUS assegura que o mal será afinal erradicado totalmente, mas só quando todos os seres inteli­gentes deste mundo se convencerem de que D'US realmente é amor, que Sua vontade e Sua lei são perfeitas, e que rebelião contra ELE constitui uma negação da suprema verdade e reali­dade. Por isso, quando o pecado e os pecadores forem destruídos, todos sa­berão que ao remover esse câncer do Universo D'US agiu baseado em amor e visando ao bem-estar de todos, tanto justos como ímpios.

Em certos esportes o jogo tem uma duração específica de tempo. Se, porém, o tempo regular termina em empate, o jogo é prorrogado por al­gum tempo, o que continua até que um dos times vença. Nós acreditamos que a certa altura, desco­nhecida para os seres humanos, o jogo entrou no período de prorroga­ção que terminará, não pelo relógio, mas pelo divino Vencedor que atua por meio dos seres humanos que Lhe são fiéis. Essa estrutura de nossa cren­ça deu lugar a pelo menos cinco abor­dagens para a compreen­são da aparente tardança.

1. Talvez a primeira seja o estudo do cumprimento histórico da profe­cia bíblica. Nós podemos manter a convicção de que a expectativa da Se­gunda Vinda a qualquer momento não é apoiada pelas Escrituras. Após enumerar alguns sinais da Sua vinda, Jesus salientou especificamente:"Ainda não é o Fim"

4. "Respondeu-lhes Jesus: Acautelai-vos, que ninguém vos engane".
5. "Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; a muitos enganarão".
6. "E ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim".
7."Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares".
8. "Mas todas essas coisas são o princípio das dores".
(Mateus 24: 4 a 8)


Paulo advertiu seus leitores de que a Segun­da Vinda não ocorreria senão após a manifestação do "homem do pecado"
3. "Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição,
4. aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama D'US ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de D'US, apresentando-se como D'US".
5. "Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco?"
6. "E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado".  
(II Tessalonicense 2: 3).
Paulo e alguns dos cristãos tessalonicenses tinham formulado a noção que o Dia do Senhor já tinha começado. Paulo explica que aquele dia há de ser precedido pela grande apostasia, dirigida pelo anticristo, o qual será aniquilado pelo advento do Dia do Senhor.

A melhor definição Bíblica que diz respeito à Vinda de Jesus é na versão (ARA). A preposição grega para vinda é "hyper". É a nossa reunião com ELE.
Uma possível referência ao evento descrito em:
16. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de D'US, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

17. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.

18. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
(1° Tessalonicense 4: 17).

 Aqueles que estiverem vivos na "Parousia" serão arrebatados juntos com os que serão levantados dos mortos, ressuscitados  para o encontro com "Senhor nos ares". Quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola.

Isto é, nem por declaração profética, nem por comunicação oral, nem por carta que pretende originar de Paulo e seus companheiros. Não fica claro se Paulo suspeitava que uma carta tivesse sido enviada em seu nome aos tessalonicenses, mas não temos como comprovar que isso ocorreu sem a sua autorização. Certamente seria injustificável supor que esta observação ponha alguma dúvida sobre a autenticidade de 1° Tessalonicenses. Mesmo se 2° Tessalonicenses fosse pseudônima, seria inverossímil o autor pretender lançar suspeita sobre 1° Tessalonicenses. É provável, porém, que Paulo temia que a idéia de que o DIA DO SENHOR já havia começado, tivesse sido incutida na mente dos tessalonicenses por alguma comunicação reclamando a sua autoridade, e da qual não tinha recebido ainda informações exatas que o DIA DO SENHOR estivesse próximo.
3): tenha chegado o dia (ARA):
                                 
1."Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva:
2. porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite;
3. pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão".
4.  "Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia, como ladrão, vos surpreenda;
5.  porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas;
6 . não durmamos, pois, como os demais, antes vigiemos e sejamos sóbrios".
(1° Tessalonicense 5: 2).
Isto não acontecerá; é preciso acrescentar esta apódose, o que é uma apódose? (É retribuição, restituição: A segunda parte de um período com relação à primeira (que se chama prótase), cujo sentido completa e explica. Por exemplo: "Se você não se esforçar (prótase), não conseguirá vencer "apódose"). Por isto, esta afirmação não se cansa de nos propor esta condição: "JESUS ESTÁ VOLTANDO... PREPARA-TE".

Nota-se a frase seguinte: sem que primeiro venha a apostasia. A palavra grega apostasia significa revolta, ou rebelião neste caso sendo de caráter religioso. Seja revelado o homem da iniqüidade. Que é o mesmo que: "o iníquo", também chamado o anticristo, Belial e a Besta que sobe do abismo:
3. "E concederei às minhas DUAS TESTEMUNHAS que, vestidas de saco, profetizem por mil duzentos e sessenta dias".
4. "Estas são as duas oliveiras e os dois candeeiros que estão diante do Senhor da terra".
5. "E, se alguém lhes quiser fazer mal, das suas bocas sairá fogo e devorará os seus inimigos; pois se alguém lhes quiser fazer mal, importa que assim seja morto".
6. "Elas têm poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem".
7. "E, quando acabarem o seu testemunho, A BESTA que sobe do abismo lhes fará guerra e as vencerá e matará".
  (Apocalipse 11: 4 a 7).

A PROFECIA DAS DUAS TESTEMUNHAS
1.Então vi subir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças nomes de blasfêmia.

2.  E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder e o seu trono e grande autoridade.

3. Também vi uma de suas cabeças como se fora ferida de morte, mas a sua ferida mortal foi curada. Toda a terra se maravilhou, seguindo a besta,

4. e adoraram o dragão, porque deu à besta a sua autoridade; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?

5. Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias; e deu-se-lhe autoridade para atuar por quarenta e dois meses.

6. E abriu a boca em blasfêmias contra D'US, para blasfemar do seu nome e do seu tabernáculo e dos que habitam no céu.

7. Também lhe foi permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, e povo, e língua e nação.

8. E adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.

9. Se alguém tem ouvidos, ouça.

10. Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a perseverança e a fé dos santos.

11. E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão.

12. Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada.

13. E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens;

14. e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia.

15. Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta.

16. E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte,

17. para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

18. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
(Apocalipse 11:3 a 14)
Isto envolve princípios semelhantes aos versículos 1 e 2. AS DUAS TESTEMUNHAS originalmente foram Moisés e Elias. Para o aparecimento esperado deste último, antes da vinda do Messias:
5. "Eis que eu vos enviarei o profeta Elias antes que venha o grande e
     terrível dia do Senhor";
(Malaquias 4: 5).
 
É o pensamento geral, que Moisés também levado ao céu retornasse com Elias. Johanan ben Zakkai declarou que D'US dissesse a Moisés, "Se eu mandar o profeta Elias, vós ambos teríeis que vir juntos". Podia argumentar-se que João pretendia que a profecia fosse entendida literalmente; mas certas indicações no texto sugerem que a visão se refere à atividade missionária da Igreja toda. Diz-se que a BESTA fará guerra às DUAS TESTEMUNHAS, uma frase curiosa em referência a dois indivíduos, mas aplica-se à Igreja em Apocalipse 13:7. Homens do mundo inteiro presenciam suas formas martirizadas e se regozijam na sua subjugação, um pensamento impossível, se estavam em mente dois indivíduos em Jerusalém; e as testemunhas são representadas por castiçais, uma figura aplicada à Igreja no cap. 1.

A passagem, seguinte, ilustra o testemunho poderoso da Igreja na era sob revista, por meio de uma expectação judaica bem conhecida. O vers. 4 mostra por que há duas testemunhas, e não uma (Elias). João tem em mente a visão de Zacarias, das duas oliveiras, em pé de cada lado do castiçal de ouro (Zacarias 4). As duas oliveiras lá representavam talvez Josué e Zorobabel, o castiçal, Israel. João faz com que o castiçal se torne em dois para o conformar com as duas oliveiras e declara que, tanto as oliveiras como os castiçais, significam a mesma coisa, a Igreja na sua capacidade profética. O castiçal já se virou em sete para representar as sete igrejas (Apocalipse 1: 12); (Apocalipse 2: 1); é uma fácil transição fazê-los tornar-se em dois para corresponder aos dois profetas, se bem que aqui a Igreja toda é tipificada pelos castiçais, não uma parte dela. Saco é usado pelas testemunhas por causa do grave caráter de sua mensagem. O poder extraordinário da Igreja é exposto, nos vers. 5 e 6, em termos reminiscentes de Moisés e Elias. O fogo destruidor recorda:
10. "Mas Elias respondeu ao chefe de cinqüenta, dizendo-lhe: Se eu, pois, sou homem de D'US, desça fogo do céu, e te consuma a ti aos teus cinqüenta. Então desceu fogo do céu, e consumiu a ele e aos seus cinqüenta".
 (2° Reis 1: 10).

A capacidade para impedir chuva

1."Então Elias, o tesbita, que habitava em Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, D'US de Israel, em cuja presença estou, que nestes anos não haverá orvalho nem chuva, senão segundo a minha palavra".
(1° Reis 17:1).
No versículo 7, nós temos a primeira menção da BESTA QUE SOBE DO ABISMO. Fala-se dela como se fosse bem conhecida, mas descrições mais completas dela ocorrem nos capítulos 13 e 17. Note-se a semelhança das palavras empregadas em (Apocalipse 13:7) para descrever A GUERRA DA BESTA CONTRA A IGREJA.

O líder da grande rebelião escatológica contra D'US é o filho da perdição, o qual no hebraísmo, significa: "aquele que está determinado para a destruição". A mesma frase é usada em relação a Judas Iscariotes em:
12. "Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste; e os conservei, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura".                                                                         
(João 17:12).
Onde pode ser traduzido "o rapaz perdido". O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama D'US, ou se adora; literalmente, "objeto de adoração" (grego: "sebasma").

Esta linguagem relembra a descrição de um pretenso anticristo pré-cristão que algumas doutrinas erroneamente o denomina: Antíoco Epífanes. Também em Apocalipse 13 a BESTA se assentará como D'US no templo de D'US.

Este pormenor sobre o anti-cristo também para alguns desentendidos relembra o imperador Gaio que, no ano 40 d.C., queria levantar sua estátua no templo em Jerusalém. Aquela crise recordou vividamente aos cristãos o discurso escatológico de Jesus preservado no livro de Marcos:
14. "Ora, quando vós virdes a abominação da desolação estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes;
15. quem estiver no eirado não desça, nem entre para tirar alguma coisa da sua casa;
16. e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa".
17. "Mas ai das que estiverem grávidas, e das que amamentarem naqueles dias!"
18. "Orai, pois, para que isto não suceda no inverno;
19. porque naqueles dias haverá uma tribulação tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que D'US criou, até agora, nem jamais haverá".
20. "Se o Senhor não abreviasse aqueles dias, ninguém se salvaria mas ele, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias".
21. "Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo ali! não acrediteis".
22. "Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão sinais e prodígios para enganar, se possível, até os escolhidos".
 (Marcos 13).

As palavras "quando virdes a abominação da desolação estar onde não deve..." (Marcos 13: 14) se aplicam bem à política daquele imperador. Note-se a referência a uma pessoa. Não vos lembrais...? Um aspecto interessante do elemento apocalíptico no Kerigma primitivo.

Daniel e Apocalipse mencionam várias profecias importantes, ainda no futuro, que ocorreriam antes da Se­gunda Vinda. Algumas delas são reve­ladas. 

Alguns exemplos in­cluem a sanção da marca da besta (Apocalipse 13: 16), (Apocalipse 17, Apocalipse 14: 9 a 12), o alto cla­mor (Apocalipse 18: 1 a 4), e as sete úl­timas pragas (Apocalipse 15 e 16). Outras profecias, como a do rei do norte em Daniel 11, dos 144.000 em Apocalipse 7 e do Armagedom em Apocalipse 16, são mais controversas. Sobre estas a Igreja não tomou uma posição oficial, embora com o passar do tempo um consenso geral se tenha desenvolvido, por vezes através de tentativas e erros.

Por exemplo, durante a Primeira Guerra Mundial, quando o exército britânico na Palestina estava amea­çando um exército turco acampado em Megido, muitos cristãos come­çaram a pensar se aquilo não iria pro­vocar a batalha do Armagedom. Um certo líder de uma denominação, escreveu aos seus missionários:
"Ad­vertiu os evangelistas sob seu comando a se­rem cautelosos"
WILCOX, F. M.

Com respeito às espe­culações, alguns, porém, em seu en­tusiasmo para se tornarem importan­tes, pareciam incapazes de resistir à tentação de ler a Bíblia através das lentes das manchetes do momento. No entanto, aqueles que predisseram a batalha do Armagedom e a derrota dos turcos otomanos (considerados como o "rei do norte") caíram em descrédito quando a guerra terminou.

Sem ocorrer nenhuma das duas coi­sas. Durante a Segunda Guerra Mun­dial, a possibilidade do Armagedom foi novamente levantada, e alguns identificaram os japoneses como os "reis do Oriente" de Apocalipse 16:12.      Nada existe intrinsecamente erra­do em correlacionar a profecia com a História. As profecias cumpridas for­talecem a fé no fato de que D'US está no controle da História, que Seus pro­pósitos estão sendo levados a cabo, e de que no final Ele prevalecerá. As manchetes, porém, devem ser inter­pretadas à luz das Escrituras, não na ordem inversa.

1. Em outra abordagem alguns têm tentado resolver a tensão entre o perfeito  conhecimento  que D'US tem do futuro e a experiência humana da tardança, colocando praticamente toda a ênfase no primeiro.

Uma das citações preferidas é que "como as estrelas no vasto circuito de sua indicada órbita, os desígnios de D'US não conhecem adiantamento nem tardança". Mas o contexto focaliza profecias de tempo específico, especialmente a das 70 semanas de Da­niel 9, que tem cumprimento com data precisa.  Outras profecias são muitas   vezes   condicionais.   Mais adiante, no mesmo livro, declara: 

"Dando o evangelho ao mun­do, está em nosso poder apressar a volta de nosso Senhor. Não nos cabe apenas aguardar, mas apressar o dia".
Ellen White.

D'US está mais ansioso do que nós para pôr fim à batalha entre o bem e o mal e deter a violência do pecado - mas só quando a guerra for ganha. Terminar a guerra em um prazo cósmico arbitrá­rio antes de ganhar o conflito seria conceder a vitória ao inimigo.

2. Uma   segunda   abordagem quanto ao tempo da Segunda Vinda está vinculada ao tema da ceifa mencionado em passagens como Marcos 4:26-29 e Apocalipse 14:14-20. Esses textos indicam que a Segunda Vinda não ocorrerá até que a seara esteja to­talmente madura. O amadurecimento da seara refere-se ao desenvolvimento do caráter. Acerca de (Marcos 4: 29), E.G.W comenta que:

"Cristo aguar­da com fremente desejo a manifesta­ção de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caráter de Cristo se repro­duzir perfeitamente em Seu povo, en­tão virá para reclamá-los como Seus."

"Cristo aguar­da com fremente desejo a manifesta­ção de Si mesmo em Sua igreja. Quando o caáter de Cristo se repro­duzir perfeitamente em Seu povo, en­tão virá para reclamá-los como Seus." 
(D.T.N. pág. 633;  Evang., pág. 697).

3. Esta outra abordagem baseia-se em Mateus: 24:14:

14. "E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as ações. Então, virá o fim."
(Mateus 24: 14).

E.G.White declara inequivocamente que a volta do Senhor:
"não será retar­dada para além do tempo em que a mensagem for levada a todas as na­ções, línguas e povos".
(Parábolas de Jesus, pág. 69).

4. A última abordagem à questão da tardança é a compreensão de que para cada ser humano vivo, Jesus voltará durante sua existência ou imediatamente ao fim da mesma. O ensino bíblico de que a morte é um estado inconsciente de sono significa que mesmo aqueles que morrerem experimentarão a volta de Jesus em seu próximo momento consciente. A despeito de quando na História Jesus vai voltar, cada indivíduo tem apenas uma vida na qual se preparar para a eternidade. Por isso, mesmo no Novo Testamento, D'US sempre apresentou o tempo como "em breve". Por essa mesma razão, é tão perigoso definir quando, porque ninguém sabe quan­to durará a vida de uma pessoa.

JESUS EM BREVE VIRÁ? SIM!

Quando quer que Sua volta ocorra cronologicamente, será "em breve" para mim. O máximo de tempo que qualquer pessoa pode esperar pela vol­ta de Cristo é o período de uma vida inteira. Para muitos de nós ELE provavelmente virá bem mais cedo. Por este motivo este blog está no ar, para alertá-lo que muito em breve, muito em breve, muito em breve mesmo... JESUS VIRÁ,  daí a nossa proposta... PREPARA-TE... 
MARANATA.

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