“Quando o cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no Céu cerca de meia hora”
(Apocalipse 8: 1).
Tenho pensado bastante sobre este texto fantástico. O Céu vazio e silente.
Toda a bíblia aponta o Céu como atividade intensa. Os profetas que tiveram visões do Céu encontravam dificuldades imensas para descrever o que viam. Eram anjos, querubins, eram anjos e livros. Anjos entrando e saído. O Santuário de D’US. Ezequiel usou como símbolo rodas e engrenagem que se moviam constantemente. João descreve como sendo multidões de anjos entrando e saindo. Sempre um local de muita atividade. No entanto, no entanto agora vemos um céu em silêncio e vazio.
Há razões para o céu estar em silêncio, há razões para o Céu estar vazio. É chegada a hora final da tragédia do pecado. É o clímax do grande conflito. A luta entre o bem e o mau que começou muito tempo antes, esta próximo de findar.
VOLTEMOS NO TEMPO.
No início D’US havia criado um anjo deslumbrante, perfeito. Era o regente dos coros celestiais, o comandante dos anjos. Apenas o Eterno esta acima dele.
A PALAVRA DE D’US ASSIM O DESCREVE:
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JESUS CRISTO |
“TU és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura, estavas no Édem, jardim de “D’us”; de todas as pedras amarelas e preciosas te cobrias. Tu eras o querubim da guarda ungido... Permanecias no monte santo de D’US no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em fostes criado”. (“Ezequiel 28: 12 a 15”).
Mas o impensável ocorreu. Ezequiel assim o descreve:
"até que se achou iniquidade em ti"
(Ezequiel 28:15).
No ser perfeito aparece a imperfeição. Paulo chama de:
"o mistério da iniqüidade"
(II Tessalonicense 2: 7).
De maneira incompreensível o anjo de luz se torna o senhor das trevas. Isaías sintetiza a surpresa de um Universo atônito:
"Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!"
(Isaías14:12).
Rebelião - Pela primeira vez a sombra da dúvida paira sobre o Universo. Com poder de persuasão, Satanás consegue convencer muitos dos anjos. O ambiente do Céu se torna carregado. A alegria espontânea desaparece. O som das harpas já não é o mesmo. Havia dissonância no coro angelical. A harmonia deixara de existir. Ouvem-se cochichos pelos cantos. Anjos se olham com desconfiança. A rebelião havia se instalado.
Chegou o momento de D-us agir. Mas como? Cristo, como Miguel - o comandante das hostes celestiais - assume Sua posição. Há batalha no Céu. O apóstolo João descreve:
"Houve peleja no Céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles, li foi expulso o dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás"
(Apocalipse 12: 7 a 9).
O Universo espantado observa a luta. A batalha é vencida por Miguel, mas a guerra está apenas começando. A perfeição do Céu está manchada. Os sinais da batalha maculam o ambiente celestial.
Em outro momento D-us, em Suas peregrinações criativas, havia feito a Terra. O paraíso perfeito para ser habitado pelo homem, que Ele havia criado à Sua própria semelhança. Plantas perfeitas, flores perfeitas, animais perfeitos, aves, pássaros, borboletas perfeitos, rios perfeitos, paisagem perfeita. Tudo pronto para que o homem, perfeito, ali habitasse.
Nesse ambiente aparece o inimigo. Eva é enganada. Adão a acompa nha. Nova tragédia abala o Universo Aquele que havia sido criado à imagem de D-us, vai para o lado de Satanás. Aquele outro que havia sido ex pulso do Céu, tem agora uma bast Subvertendo a Terra, toma-a com território para suas operações. A conseqüências logo aparecem.
A primeira morte, a do cordeiro que forne ceu a Adão e Eva sua pele como vestimenta. O primeiro assassinato, Abel. O pecado degrada o ser humano:
"Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na Terra, e que era continuamente mau todo os desígnio do seu coração"
(Gênesis 6: 5)
D-us intervém com o dilúvio. Quando as águas baixam, aparece esqueleto distorcido do mundo destruído. Onde havia a beleza da criação, jaz a destruição. No lugar do tapete verde da relva, a lama e as carcaças dos animais mortos. Em vez colinas verdejantes, os precipícios das cordilheiras abruptas, as pedras desnudas dos penhascos. Não mais pássaros coloridos, não mais inocentes... animais, não mais seres humano Apenas uns poucos, preservados, miraculosamente na arca, a olharem, assustados, ao seu redor tentando entender o que havia acontecido.
O UNIVERSO ESTARRECIDO OBSERVA.
Os frutos da rebelião. E começa a perguntar:
"Até quando, Senhor?"
Clama o profeta (Isaias 6: 11).
"Senhor, até quando?"
É o brado de Davi (Salmos 6: 3).
Mas D-us tinha um plano. Um plano de amor e justiça. Um plano não só para destruir Satanás, mas para erradicar o pecado do Universo. Vindicar o Seu amor e a Sua justiça.
Não apenas um plano, mas O Plano Perfeito. Após sua execução, não restaria dúvida sobre o Seu caráter. Mas neste Plano havia uma parte que só o homem poderia executar: viver pela fé, de maneira íntegra, num mundo de pecado.
"Num dia, em que os filhos de D-us vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante Ele. Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens? Respondeu Satanás: De rodear a terra, e passear por ela. Perguntou o Senhor a Satanás: Observaste o Meu servo Jó? Porque ninguém há na Terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a D-us, e que se desvia do mal"
(Jó 2:1-3).
"Observaste o Meu servo Jó?" Pergunta fantástica! Conhecemos a história de Jó. E D-us Se deixando avaliar pelo comportamento de um homem mortal!
Assim foram os demais fiéis servos de D-us durante todos os tempos. Viste o Meu servo Noé? Viste o Meu servo Enoque? Viste o Meu servo Abraão? Viste a Minha serva Ester? Observaste a Minha serva Rute? José, Josué, Neemias, Esdras, Daniel, Davi, tantos outros? Que poder, o poder do testemunho! Tomara que D-us possa dizer a mesma coisa de nós!
Grande momento - Mas um momento especial se aproximava. O momento em que D-us enviaria Seu próprio Filho ao mundo, para assumir o lugar do homem, nessa luta terrível. Paulo assim o descreve:
"Pois Ele (JESUS), subsistindo em forma de D-us, não julgou como usurpação o ser igual a D-us; antes, a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a Si mesmo Se humilhou, tornando-Se obediente até à morte, e morte de cruz”.
(Felipenses 2: 6 a 8).
Mais uma vez o Universo é Surpreendido. Com o fôlego suspenso, observa o próprio D’US, movido por infinito amor, enviar Seu Filho para morrer pelo homem. Anjos de poder infinito exclamam admirados: Que grande amor! Que amor infinito!
Em silêncio, acompanham o grande mistério: Cristo encarnado nasce como a indefesa Criança de Belém. Aos pés de Maria, aprendem as verdades que ELE mesmo havia repassado a Seus servos, os profetas. Com 12 anos de idade, vai ao templo e vê o sacrifício pascal. Entende seu significado. Quer aprender mais. Mal percebe que já se haviam passado três dias do fim da festa. Ele está ali com os doutores. Questionando. Indagando. Aprendendo.
No duro trabalho diário junto a José, aprende a disciplina e se desenvolve como homem. No Jordão ouve o Pai celestial confirmar Sua identidade. No deserto sofre os primeiros ataques diretos do inimigo.
Embora só ande "fazendo o bem" (Atos 10:38), sabe que Seus dias estão contados. Rapidamente aproxima-se o dia da grande batalha. No Céu, como Miguel, liderou os exércitos celestiais. No Gólgota, beberá sozinho, o cálice destinado ao ser humano, pecador. Algumas horas antes, no Getsêmani, vacilam prostrados em angústia infinita. Banhado em suor, apesar da fria noite. Banhado no suor sanguinolento da agonia extrema, brada do fundo da alma:
"Meu Pai: Se possível passa de MIM este cálice! Todavia, não seja como EU quero, e, sim, como TU QUERES"
(Mateus 26: 39).
Apesar da dor, Sua submissão aos planos de D-us era completa. O escritor inspirado afirma:
"Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu"
(Hebreus 5: 8).
Gólgota, pedra fatídica em forma de caveira. Três da tarde daquela sexta-feira. Isolado de D-us pelos pecados de todos os homens. Rodeado por Satanás e todos os seus demônios. O Sol se recusa a contemplar tamanha injustiça e esconde seus raios atrás de espessas nuvens. Homens, com sorrisos irônicos, congelados nos lábios pálidos, sentem o calafrio da presença da morte. Os discípulos, acovardados, fogem. As piedosas mulheres, com olhos embaçados pelas lágrimas, tentam ver o Salvador. No alto da cruz central, o Filho de D-us agoniza. Dor lancinante Lhe traspassa o peito no momento em que o coração se rompe. Grande brado Lhe escapa dos lábios:
"D-us Meu, D-us Meu, por que Me desamparaste?"
(Mateus 27: 46)
E, em seguida, quase num sussurro:
"Está consumado"
(João 19:30).
Relâmpagos, trovões, grande terremoto, as pedras fendem-se e rolam para o precipício. A natureza, em choro convulsivo, parece não acreditar que seu Criador está morto. A multidão apavorada recua lamentando e batendo no peito.
"Verdadeiramente este homem era justo!" exclama o centurião.
(Lucas 23: 47.)
Expectativa - O Universo silencioso acompanha a cena. Compreende então quão maligno é o pecado. Compreende também quão grande é o amor e a justiça de D-us. O caráter de D-us está vindicado. Qualquer dúvida que porventura ainda houvesse, não existe mais. O Céu também está silente, mas não vazio. Os anjos, com profundo respeito e pesar, observam o Pai, isolado, sozinho. Com o rosto vincado pela dor, D-us observa a morte de Cristo, sem poder interferir. Também Ele sofre. Também Ele chora.
Três dias depois, uma manhã gloriosa! Um poderoso anjo vem da parte de D-us. A orgulhosa guarda romana cai por terra, como morta. A pedra amarrada, selada e lacrada é removida. Cristo, ressurreto, sai vitorioso da tumba.
"Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?"
(I Corintio 15: 55).
É o brado que se ouve pelo Universo. Brado de vitória que repercute por toda parte. As orquestras e coros angelicais entoam os mais vibrantes acordes de alegria. A grande batalha havia sido travada. Cristo havia vencido a batalha decisiva. Agora seria apenas:
"um poucochinho de tempo"
(Hebreus 10: 37)
E o problema do pecado estaria encerrado.
A igreja cristã cresce rapidamente. Movidos pelo Espírito Santo, os discípulos levam a mensagem a todas as terras. As conversões ocorrem aos milhares. Em 100 anos as boas-novas do Evangelho já haviam atingido as bordas do mundo civilizado.
Empolgados com o sucesso, os cristãos vêem o primeiro amor diminuir. As igrejas formarem grupinhos onde impera o desamor pelos proximos fora do grupo. Amoda e comum, enfeites são comuns, divórcio é comum, Pastores se impondo contra membros se amá-los e comum, pois querem poder e confirmação de um Profissionalismo falso. O cristianismo se acomoda. Mescla-se com o paganismo, num sincretismo funesto. Mistura a verdade com o erro. Corrompe-se. Prostitui-se. Porém, pela graça de D-us, um pequeno remanescente permanece. Primeiramente, escondidos nas cavernas da sociedade. Nas catacumbas da existência. Refugiados nos desertos da vida.
Porém, não cessam de pregar. Não se acovardam. Com risco da própria vida, testemunham. Muitos morrem, martirizados pelos seu companheiro de credos. Apedrejados pelas línguas felinas. Com os corpos dilacerados pelas feras nos circosm quase romanos ou circulos religiosos. Festa ignóbil para satisfazer paixões depravadas. Outros, queimados vivos pelas chamas da Inquisição Pastoral e dos conselhos de igrejas ou comissões ditas de santas, este perseguidos tornar-se-ao testemunhas vibrantes do poder de D-us.
O remanescente - No momento certo, preste atenção só no momento certo que será determinado pela profecia, o remanescente emergira das sombras. Adquirirá identidade. Diretamente dirigidos por D-us, estes poucos remanescentes sairam pelo mundo espalhando a verdade "como folhas de outono" (Evangelismo, pág. 36 – este seram às folhas de outono). Logo, muito logo vão perceber as fronteiras se abrindo nos campos missionários. Terras distantes seram iluminadas pelo evangelho. Pagãos se converteram. Deixaram suas práticas pecaminosas e voltar-se-ao para D-us. Será o milagre maravilhoso da conversão.
Mais do que uma igreja, constituir-se-ão em um movimento. O sentido de urgência se fará presente. Os bilhões que ainda não ouviram as boas novas da salvação devem ser alertados. A partir daí, o crescimento se acelera.
Hoje, pela graça e poder de D-us, somos 12 milhões espalhados por 204 países. Doze milhões de filhos de D-us que se tornaram testemunhas vivas do poder transformador do Evangelho. Num mundo faminto, violento e trágico, deixam brilhar a luz da mensagem da salvação em Cristo Jesus.
D-us está dirigindo SUA Igreja em movimento de maneira fantástica. É D-us agindo poderosamente através do ser humano.
"E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim"
(Mateus 24: 14).
É a profecia se cumprindo aos nossos olhos.
Clímax - Ao ser pregado o Evangelho a todo o mundo, D-us anuncia a hora
do retorno de Cristo. Este, será grande momento final. CRISTO não é mais um ente sozinho e indefeso, um bebê, ELE decerá, com todos os Seus anjos, para a colheita final. São os atos finais do plano da salvação. Mais uma etapa que o Universo contemplará, a esperada volta do MESSIAS. Não mais com preocupação, mas com alegria e júbilo. Todos os que guardarão os MANDAMENTOS DE D”US estará presente. Então, o Céu se tornará a primeira e única vez UM LUGAR VAZIO. Em júbilo, os filhos de olham para cima e exclamam: que ESTE É o nosso D’US, o qual nós perávamos, e ELE nos salvará.
“Na sua salvação exultaremos e nos alegraremos"
(Isaías 25: 9).
Ao mesmo tempo, os filhos das trevas clamam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face DAQUELE que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro porque chegou o grande dia DELE; (Apocalípse 6: 16 e 17).
Queridos irmãos e irmãs Cristo, o dia em que o Céu ficar transbordante de anjos e JESUS CRISTO ao centro; e a TERRA em silêncio, será um dia de terrí contrastes No nosso planeta. Dia de
"...choro e ranger de dentes"
(Lucas 13: 28).
Isto será para aqueles que desprezaram a salvação oferecida por D-us. Dia de júbilo e de alegria para os que a aceitaram. Só que neste dia não haverá mais a opção de desição. O dia da escolha é hoje, agora. Agora é momento da decisão. O apostóloPaulo afirma:
"Eis agora o tempo; o tempo oportuno, eis, agora, o dia da salvação"
(II Corintio 6: 2).
Não há mais tempo disponível. Nunca o clamor do profeta foi tão urgente e preciso:
"prepara-te, ó Israel, pare te encontrares com teu D-us"
(Amós 4:12).
Nunca foi mais atual; Graças a D-us, o fim está próximo. Mas ainda há esperançã, há tempo para o arrependimento. Tempo para a conversão.
Que todos possamos tomar es decisão diariamente e juntos estar-mos ao lado de Cristo. Que no dia em que o CÉU FICAR EM SILÊNCIO possamos es- tar entre os que alegremente clamarão:
"EIS QUE ESTE É O NOSSO D-US, EM QUEM ESPERÁVAMOS...
(Isaias 25: 9).
O FILÓSOFO