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domingo, 24 de julho de 2011

QUANDO O CÉU FICAR VAZIO, HAVERÁ JÚBILO E ALEGRIA PARA OS SALVOS



“Quando o cordeiro abriu o sétimo selo, houve silêncio no Céu cerca de meia hora”
(Apocalipse 8: 1).

Tenho pensado bastante sobre este texto fantástico. O Céu vazio e silente.
Toda a bíblia aponta o Céu como atividade intensa. Os profetas que tiveram visões do Céu encontravam dificuldades imensas para descrever o que viam. Eram anjos, querubins, eram anjos e livros. Anjos entrando e saído. O Santuário de D’US. Ezequiel usou como símbolo rodas e engrenagem que se moviam constantemente. João descreve como sendo multidões de anjos entrando e saindo. Sempre um local de muita atividade. No entanto, no entanto agora vemos um céu em silêncio e vazio.

Há razões para o céu estar em silêncio, há razões para o Céu estar vazio. É chegada a hora final da tragédia do pecado. É o clímax do grande conflito. A luta entre o bem e o mau que começou muito tempo antes, esta próximo de findar.

VOLTEMOS NO TEMPO.

No início D’US  havia criado um anjo deslumbrante, perfeito. Era o regente dos coros celestiais, o comandante dos anjos. Apenas o Eterno esta acima dele.

A PALAVRA DE D’US ASSIM O DESCREVE:

JESUS CRISTO
“TU és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura, estavas no Édem, jardim de “D’us”; de todas as pedras amarelas e preciosas te cobrias. Tu eras o querubim da guarda ungido... Permanecias no monte santo de D’US no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em fostes criado”.
(“Ezequiel 28: 12 a 15”).

Mas o impensável ocorreu. Eze­quiel assim o descreve:

"até que se achou iniquidade em ti"
(Eze­quiel 28:15).

No ser perfeito aparece a imperfeição. Paulo chama de:

"o mistério da iniqüidade"
(II Tessalonicense 2: 7).

De maneira incompreensível o anjo de luz se torna o senhor das tre­vas. Isaías sintetiza a surpresa de um Universo atônito:

"Como caíste do Céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitavas as nações!"
(Isaías14:12).

Rebelião - Pela primeira vez a som­bra da dúvida paira sobre o Universo. Com poder de persuasão, Satanás consegue convencer muitos dos anjos. O ambiente do Céu se torna carrega­do. A alegria espontânea desaparece. O som das harpas já não é o mesmo. Havia dissonância no coro angelical. A harmonia deixara de existir. Ou­vem-se cochichos pelos cantos. Anjos se olham com desconfiança. A rebe­lião havia se instalado.


Chegou o momento de D-us agir. Mas como? Cristo, como Miguel - o comandante das hostes celestiais - as­sume Sua posição. Há batalha no Céu. O apóstolo João descreve:


"Houve pe­leja no Céu. Miguel e os seus anjos pe­lejaram contra o dragão. Também pe­lejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no Céu o lugar deles, li foi expulso o dragão, a antiga serpente, que se cha­ma diabo e Satanás"
(Apocalipse 12: 7 a 9).


O Universo espantado observa a luta. A batalha é vencida por Miguel, mas a guerra está apenas começando. A perfeição do Céu está manchada. Os sinais da batalha maculam o am­biente celestial.

Em outro momento D-us, em Suas peregrinações criativas, havia feito a Terra. O paraíso perfeito para ser habitado pelo homem, que Ele ha­via criado à Sua própria semelhança. Plantas perfeitas, flores perfeitas, ani­mais perfeitos, aves, pássaros, borbo­letas perfeitos, rios perfeitos, paisa­gem perfeita. Tudo pronto para que o homem, perfeito, ali habitasse.

Nesse ambiente aparece o inimigo. Eva é enganada. Adão a acompa nha. Nova tragédia abala o Universo Aquele que havia sido criado à imagem de D-us, vai para o lado de Satanás. Aquele outro que havia sido ex pulso do Céu, tem agora uma bast Subvertendo a Terra, toma-a com território para suas operações. A conseqüências logo aparecem.


A primeira morte, a do cordeiro que forne ceu a Adão e Eva sua pele como vestimenta. O primeiro assassinato, Abel. O pecado degrada o ser humano:

"Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na Terra, e que era continuamente mau todo os desígnio do seu coração"
(Gênesis 6: 5)

D-us intervém com o dilúvio. Quando as águas baixam, aparece esqueleto distorcido do mundo destruído. Onde havia a beleza da criação, jaz a destruição. No lugar do tapete verde da relva, a lama e as carcaças dos animais mortos. Em vez colinas verdejantes, os precipícios das cordilheiras abruptas, as pedras desnudas dos penhascos. Não mais pássaros coloridos, não mais inocentes... animais, não mais seres humano Apenas uns poucos, preservados, miraculosamente na arca, a olharem, assustados, ao seu redor tentando entender o que havia acontecido.

O UNIVERSO ESTARRECIDO OBSERVA.

Os frutos da rebelião. E começa a per­guntar:

"Até quando, Senhor?"
Clama o profeta (Isaias 6: 11).

"Senhor, até quando?"
É o brado de Davi (Salmos 6: 3).

Mas D-us tinha um plano. Um plano de amor e justiça. Um plano não só para destruir Satanás, mas para erradicar o pecado do Universo. Vin­dicar o Seu amor e a Sua justiça.


Não apenas um plano, mas O Plano Per­feito. Após sua execução, não restaria dúvida sobre o Seu caráter. Mas neste Plano havia uma parte que só o ho­mem poderia executar: viver pela fé, de maneira íntegra, num mundo de pecado.

"Num dia, em que os filhos de D-us vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles apresentar-se perante Ele. Então, o Senhor disse a Satanás: De onde vens? Respondeu Satanás: De rodear a terra, e passear por ela. Perguntou o Senhor a Satanás: Observaste o Meu servo Jó? Porque ninguém há na Ter­ra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a D-us, e que se desvia do mal"
(Jó 2:1-3).

"Observaste o Meu servo Jó?" Per­gunta fantástica! Conhecemos a histó­ria de Jó. E D-us Se deixando avaliar pelo comportamento de um homem mortal!

Assim foram os demais fiéis servos de D-us durante todos os tem­pos. Viste o Meu servo Noé? Viste o Meu servo Enoque? Viste o Meu servo Abraão? Viste a Minha serva Ester? Observaste a Minha serva Rute? José, Josué, Neemias, Esdras, Daniel, Davi, tantos outros? Que poder, o poder do testemunho! Tomara que D-us possa dizer a mesma coisa de nós!


Grande momento - Mas um momen­to especial se aproximava. O momento em que D-us enviaria Seu próprio Fi­lho ao mundo, para assumir o lugar do homem, nessa luta terrível. Paulo as­sim o descreve:

"Pois Ele (JESUS), sub­sistindo em forma de D-us, não julgou como usurpação o ser igual a D-us; antes, a Si mesmo Se esvaziou, assu­mindo a forma de servo, tornando-Se semelhança de homens; e, reco­nhecido em figura humana, a Si mes­mo Se humilhou, tornando-Se obe­diente até à morte, e morte de cruz”.
(Felipenses 2: 6 a 8).

Mais uma vez o Universo é Surpreendido. Com o fôlego suspenso, observa o próprio D’US, movido por infinito amor, enviar Seu Filho para morrer pelo homem. Anjos de poder infinito ex­clamam admira­dos: Que grande amor! Que amor infinito!

Em silêncio, acompanham o grande mistério: Cristo encarnado nasce como a in­defesa Criança de Belém. Aos pés de Maria, aprendem as verdades que ELE mesmo havia repassado a Seus servos, os profetas. Com 12 anos de idade, vai ao templo e vê o sacrifício pascal. Entende seu signifi­cado. Quer aprender mais. Mal per­cebe que já se haviam passado três dias do fim da festa. Ele está ali com os doutores. Questionando. Inda­gando. Aprendendo.


No duro trabalho diário junto a José, aprende a disciplina e se desenvolve como homem. No Jordão ouve o Pai celestial confirmar Sua identida­de. No deserto sofre os primeiros ata­ques diretos do inimigo.

Embora só ande "fazendo o bem" (Atos 10:38), sabe que Seus dias estão contados. Rapidamente aproxima-se o dia da grande batalha. No Céu, como Miguel, liderou os exércitos ce­lestiais. No Gólgota, beberá sozinho, o cálice destinado ao ser humano, pe­cador. Algumas horas antes, no Getsêmani, vacilam prostrados em angústia infinita. Banhado em suor, apesar da fria noite. Banhado no suor sanguino­lento da agonia extrema, brada do fundo da alma:



"Meu Pai: Se possível passa de MIM este cálice! Todavia, não seja como EU quero, e, sim, como TU QUERES"
(Mateus 26: 39).

Apesar da dor, Sua submissão aos planos de D-us era completa. O escri­tor inspirado afirma:

"Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu"
(Hebreus 5: 8).

Gólgota, pedra fatídica em forma de caveira. Três da tarde daquela sex­ta-feira. Isolado de D-us pelos peca­dos de todos os homens. Rodeado por Satanás e todos os seus demônios. O Sol se recusa a contemplar tamanha injustiça e esconde seus raios atrás de espessas nuvens. Homens, com sorri­sos irônicos, congelados nos lábios pálidos, sentem o calafrio da presença da morte. Os discípulos, acovardados, fogem. As piedosas mulheres, com olhos embaçados pelas lágrimas, ten­tam ver o Salvador. No alto da cruz central, o Filho de D-us agoniza. Dor lancinante Lhe traspassa o peito no momento em que o coração se rom­pe. Grande brado Lhe escapa dos lá­bios: 



"D-us Meu, D-us Meu, por que Me desamparaste?"
(Mateus 27: 46)

E, em seguida, quase num sussurro:

"Está consumado"
(João 19:30).

Relâmpagos, trovões, grande terremoto, as pedras fendem-se e rolam para o precipício. A natureza, em cho­ro convulsivo, parece não acreditar que seu Criador está morto. A multi­dão apavorada recua lamentando e batendo no peito.

"Verdadeiramente este homem era justo!" exclama o centurião.
(Lucas 23: 47.)

Expectativa - O Universo silencioso acompanha a cena. Compreende en­tão quão maligno é o pecado. Com­preende também quão grande é o amor e a justiça de D-us. O caráter de D-us está vindicado. Qualquer dúvida que porventura ainda houvesse, não existe mais. O Céu também está silen­te, mas não vazio. Os anjos, com pro­fundo respeito e pesar, observam o Pai, isolado, sozinho. Com o rosto vin­cado pela dor, D-us observa a morte de Cristo, sem poder interferir. Tam­bém Ele sofre. Também Ele chora.


Três dias depois, uma manhã gloriosa! Um poderoso anjo vem da parte de D-us. A orgulhosa guarda romana cai por terra, como morta. A pedra amarrada, selada e lacrada é removida. Cristo, ressurreto, sai vito­rioso da tumba.

"Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?"
(I Corintio 15: 55).

É o bra­do que se ouve pelo Universo. Brado de vitória que repercute por toda parte. As orquestras e coros angeli­cais entoam os mais vibrantes acor­des de alegria. A grande batalha ha­via sido travada. Cristo havia vencido a batalha decisiva. Agora seria apenas:

"um poucochinho de tempo"
(Hebreus 10: 37)

E o problema do pecado estaria encerrado.

A igreja cristã cresce rapidamen­te. Movidos pelo Espírito Santo, os discípulos levam a mensagem a todas as terras. As conversões ocorrem aos milhares. Em 100 anos as boas-novas do Evangelho já haviam atingido as bordas do mundo civilizado.


Empolgados com o sucesso, os cristãos vêem o primeiro amor dimi­nuir. As igrejas formarem grupinhos onde impera o desamor pelos proximos fora do grupo. Amoda e comum, enfeites são comuns, divórcio é comum, Pastores se impondo contra membros se amá-los e comum, pois querem poder e confirmação de um Profissionalismo falso.  O cristianismo se acomoda. Mescla-se com o paganismo, num sincretismo funesto. Mistura a verda­de com o erro. Corrompe-se. Prosti­tui-se. Porém, pela graça de D-us, um pequeno remanescente permanece. Primeiramente, escondidos nas cavernas da sociedade. Nas catacumbas da existência. Refugiados nos desertos da vida. 

Porém, não cessam de pre­gar. Não se acovardam. Com risco da própria vida, testemunham. Muitos morrem, martirizados pelos seu companheiro de credos. Apedrejados pelas línguas felinas. Com os corpos dilacerados pelas feras nos circosm quase romanos ou circulos religiosos. Festa ignóbil para satisfazer paixões depravadas. Outros, queimados vivos pelas cha­mas da Inquisição Pastoral  e dos conselhos de igrejas ou comissões ditas de santas, este perseguidos tornar-se-ao teste­munhas vibrantes do poder de D-us.

O remanescente - No momento cer­to, preste atenção só no momento certo que será determinado pela profecia, o re­manescente emergira das sombras. Ad­quirirá identidade. Diretamente dirigi­dos por D-us, estes poucos remanes­centes sairam pelo mundo espalhando a verdade "como folhas de outono" (Evangelismo, pág. 36 – este seram às folhas de outono). Logo, muito logo vão perce­ber as fronteiras se abrindo nos campos missionários. Terras distan­tes seram iluminadas pelo evangelho. Pagãos se converteram. Deixaram suas práticas pecaminosas e voltar-se-ao para D-us. Será o milagre maravilhoso da conversão.

Mais do que uma igre­ja, constituir-se-ão em um movimento. O sentido de urgência se fará presente. Os bilhões que ainda não ouviram as boas novas da salvação devem ser alertados. A partir daí, o crescimento se acelera.

Hoje, pela graça e poder de D-us, somos 12 mi­lhões espalhados por 204 países. Doze milhões de filhos de D-us que se tornaram testemunhas vivas do poder transformador do Evangelho. Num mundo faminto, violento e trá­gico, deixam brilhar a luz da mensa­gem da salvação em Cristo Jesus.

D-us está dirigindo SUA Igreja em movimento de maneira fantástica. É D-us agindo poderosamente através do ser huma­no.

"E será pregado este evangelho do reino por todo mundo, para testemu­nho a todas as nações. Então virá o fim"
(Mateus 24: 14).

É a profecia se cumprindo aos nossos olhos.

Clímax - Ao ser pregado o Evangelho a todo o mundo, D-us anuncia a hora
do retorno de Cristo. Este, será grande momento final. CRISTO não é mais um ente sozinho e indefeso, um bebê, ELE decerá, com todos os Seus anjos, para a colheita final. São os atos finais do plano da salvação. Mais uma etapa que o Universo contemplará, a esperada volta do MESSIAS. Não mais com preocupação, mas com alegria e júbilo. Todos os que guardarão os MANDAMENTOS DE D”US estará presente. Então, o Céu se tornará a primeira e única vez UM LUGAR VAZIO. Em júbilo, os filhos de olham para cima e exclamam: que ESTE É o nosso D’US, o qual nós perávamos, e ELE nos salvará.


“Na sua salvação exultaremos e nos alegraremos"
(Isaías 25: 9).

Ao mesmo tempo, os filhos das trevas clamam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face DAQUELE que se assenta no trono, e da ira do Cordeiro porque chegou o grande dia DELE; (Apocalípse 6: 16 e 17).

Queridos irmãos e irmãs Cristo, o dia em que o Céu ficar transbordante de anjos e JESUS CRISTO ao centro; e a TERRA em silêncio, será um dia de terrí contrastes No nosso planeta. Dia de

"...choro e ranger de dentes"
(Lucas 13: 28).

Isto será para aqueles que desprezaram a salvação oferecida por D-us. Dia de júbilo e de alegria para os que a aceitaram. Só que neste dia não haverá mais a opção de desição. O dia da escolha é hoje, agora. Agora é momento da decisão. O apostóloPaulo afirma:

"Eis agora o tempo; o tempo oportuno, eis, agora, o dia da salvação"
(II Corintio 6: 2).

Não há mais tempo disponível. Nunca o clamor do profeta foi tão urgente e preciso:

"prepara-te, ó Israel, pare te encontrares com teu D-us"
(Amós 4:12).

Nunca foi mais atual; Graças a D-us, o fim está próximo. Mas ainda há esperançã, há tempo para o arrependimento. Tempo para a conversão.

Que todos possamos tomar es decisão diariamente e juntos estar-mos ao lado de Cristo. Que no dia em que o CÉU FICAR EM SILÊNCIO possamos es- tar entre os que alegremente clamarão:



"EIS QUE ESTE É O NOSSO D-US, EM QUEM ESPERÁVAMOS...
(Isaias 25: 9).


O FILÓSOFO